quarta-feira, 23 de abril de 2008

Está em nós fazermos algo mais...

Ontem assinalou-se o Dia da Terra. Falou-se dos problemas do ambiente regional, nacional e mundial. Entre nós a ocupação das ribeiras e o desrespeito pela orla costeira são flagrantes. Mas está em nós fazermos um pouco mais pelo ambiente e pelo planeta em que vivemos.
A reciclagem (já que não se consegue reduzir a produção de lixos, vá lá que ainda se reciclam) é um bom exemplo de pequenos gestos que fazem uma grande diferença. Não custa nada. É só colocar cada resíduo no recipiente próprio... Sabiam, por exemplo, que a Câmara Municipal do Funchal (a autarquia nacional com maior taxa de reciclagem do país) disponibiliza aos seus munícipes contentores de pequenas dimensões para o vidro e para as embalagens. São baratos e podem ser um incentivo. Já agora evitem deitar pastilhas elástica para o chão: este é um gesto a que diariamente se assiste nas nossas ruas. Pensem se cada pessoa deitasse uma pastilha elástica para o chão como não ficaria o Funchal...(é errado pensarmos que é apenas um pastilha e que não vai fazer diferença...).
Aproveito, também, para dar conta da iniciativa da Empresa de Electricidade da Madeira relativa às lâmpadas ‘amigas do ambiente’. São mais baratas e ainda nos fazem poupar uns trocos. São pequenos gestos que fazem toda a diferença... pensem um pouco nisso.
Cronos

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Contrato de licença de utilização [ou apenas um talvez]

Acordei.
Mesmo de olhos fechados
senti-me acordar para o pensamento.
Eram horas de pôr as ideias em ordem,
eram horas de não deixar o tempo passar
por mim com tamanho pessimismo.
Chorei,
como que a querer lavar as convicções
que até ontem eram uma verdadeira razão
para caminhar com a cabeça erguida.
Escolhi, a dedo, cada assunto,
qual a vaidade nos leva a escolher,
pela manhã, uma nova vestimenta.
Senti-me bem. Senti-me seleccionador.
Senti-me com o poder de comando.
Mas agora, a esta distância da manhã,
com um dia repleto de chatices,
sinto-me impotente.
Aquela sensação de que nada nos corre bem,
Aquela sensação de que não há nada a fazer,
Aquela sensação de que todas as portas se fecharam.
Mas é apenas uma sensação.
Isto me diz a minha razão.
E é a ela a quem dou mais ouvidos.
É a ela a quem entrego o comando do meu corpo.
Já perdi. Já ganhei. E acho que os empates
não podem existir quando somos diferentes.
Não cultivo. Não planto. Não semeio.
O que colho é fruto de algo que me deixaram colher.
Talvez ninguém vá ler isto.
Talvez eu não tenha colocado a advertência inicial
que iria atrair até os mais descrentes.
“para maiores de 18”,
“não aconselhável a pessoas sensíveis”,
aqui não dariam resultado.
Nem mesmo o “para quem não tem dúvidas”.
Aumentar a curiosidade, tornar a leitura
desta minha divagação
apetecível e quase obrigatória!
Como pretendo que apenas os visados,
os seleccionados a dedo,
tomem parte de uma pouco de mim,
aqui fica o contrato. Não o assinem.
Rasguem-no! E sejam felizes
com as janelas que se abrem!


Primeiro Outorgante: SOU EU!
Segundo Outorgante: seleccionado a dedo!

Divagação ou conversa convosco!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Chegou a hora de se cumprir este blogue

Há já algum tempo que vinha arquitectando esta ideia: construir um blogue. Faltava o tempo, faltava a vontade, faltava a disposição. Hoje, à hora marcada por alguém que não existe, resolvi deitar mãos à obra e começar do zero. “Isto” é algo que nasce sem dentes, sem saber andar, nem tão pouco falar. Vai caminhar a passos lentos, tão lentos quando a minha disponibilidade para escrever, procurando, aos poucos, arranjar amigos críticos [que é como quem diz, leitores] que comigo vão procurar dar vida a algo que nasceu inanimado. A ver vamos onde chegar...